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Nesta quinta-feira (18) a CPI do Rio Mathias ouviu ocupantes de cargos municipais na gestão do prefeito Carlito Merss (2009-2012) que, conforme citações em outras oitivas realizadas pela comissão, teriam participado da decisão por realizar a obra de drenagem do Mathias, em 2012. Entretanto, informações das oitivas revelaram que a escolha partiu do antigo Ministério das Cidades.
Os vereadores colheram depoimentos de Carla Cristina Pereira, Cassiano Garcia da Silva, Eduardo Dalbosco, Giampaolo Barbosa Marchesini, Ricardo Suzuki e Saulo Vicente Rocha. A única ausência foi do ex-secretário de Planejamento, Adelir Stolf, que já tinha sido ouvido pela CPI no dia 8 de fevereiro.
A escolha do Mathias
Os depoimentos da ex-diretora executiva da Unidade de Coordenação de Projeto, da Secretaria de Planejamento, Carla Cristina Pereira, e do ex-chefe de gabinete de Carlito Merss, Eduardo Dalbosco, trouxeram a informação de que a escolha de realizar a obra no rio Mathias, e não em outro rio da cidade, foi feita pelo antigo Ministério das Cidades. O Ministério escolheu o Mathias entre as propostas enviadas pela municipalidade. Dalbosco também afirmou que o recurso era insuficiente para fazer a obra de macrodrenagem na Zona Sul de Joinville e que a obra no Mathias se encaixava no recurso disponível. Carla Pereira ainda esclareceu que a hierarquização do Plano de Drenagem Urbana, que colocou o Rio Mathias como 11° na lista de prioridade, foi finalizado em 2011, ou seja, um ano depois da opção pela obra no Mathias.
Alterações no projeto
Ex-coordenador na Secretaria de Infraestrutura, Saulo Vicente Rocha, afirmou que o projeto aprovado em 2012 foi "substancialmente alterado" e difere do projeto que foi licitado pela Prefeitura mais tarde. A próxima reunião da CPI está agendada para a próxima segunda-feira, 9h.(Diretoria de Comunicação CVJ - Josi Tromm Geisler)
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